Com as altas temperaturas, é comum que muitas pessoas busquem rios, cachoeiras e praias para se refrescar. No entanto, o aumento da movimentação nesses locais também eleva o número de acidentes, especialmente afogamentos.
Infelizmente, muitas dessas ocorrências acabam em tragédias que poderiam ser evitadas com mais cautela e atenção às medidas de segurança. O caso recente de uma adolescente que perdeu a vida em uma cachoeira em Santa Catarina serve como um alerta para os perigos da imprudência nesses ambientes.
No último sábado, dia 1 de março, a jovem Angélica Silva, de 15 anos, morreu afogada na Cachoeira Nova Cultura, localizada em Papanduva, Santa Catarina. O acidente ocorreu por volta das 16h15, quando a adolescente entrou em uma parte mais funda da cachoeira e não conseguiu retornar à superfície.
Testemunhas rapidamente acionaram o Corpo de Bombeiros, que iniciou as buscas no local. Após aproximadamente dez minutos de mergulho, os socorristas encontraram o corpo submerso. Infelizmente, devido ao tempo prolongado dentro da água, a jovem já estava sem sinais vitais.
A tragédia gerou grande comoção entre familiares, amigos e professores da adolescente. A Escola Municipal Edson Nagano, onde Angélica estudava, decretou luto e suspendeu as aulas em respeito à memória da jovem. Nas redes sociais, diversas mensagens lamentavam a perda precoce e prestavam solidariedade à família.
O Corpo de Bombeiros aproveitou o ocorrido para reforçar alertas sobre os perigos de rios e cachoeiras, principalmente em épocas de calor intenso. Entre as orientações, os especialistas destacam o uso de coletes salva-vidas, evitar nadar sozinho e sempre observar a profundidade antes de entrar na água.
A morte de Angélica reforça a necessidade de conscientização sobre os riscos das águas naturais. Infelizmente, muitas vidas são perdidas todos os anos em situações que poderiam ser evitadas com precaução e respeito às normas de segurança.