Nesta última quarta-feira, dia 25 de junho, foi informado através do Ministério das Relações Exteriores, que o governo brasileiro não irá arcar com os custos do traslado do corpo da turista Juliana Marins, que morreu após sofrer uma queda em um vulcão na Indonésia.
Em meio à situação, o jogador de futebol Alexandre Pato se ofereceu para custear a repatriação. Uma atitude que está sendo bastante elogiada nas redes sociais.
O Itamaraty explicou que, por força de lei, não pode utilizar recursos públicos para o transporte de restos mortais de brasileiros falecidos no exterior. A pasta citou um decreto que limita a assistência consular ao apoio logístico e outras funções.
Diante da negativa do governo, fontes ligadas ao jogador de futebol confirmaram que o atleta ‘se colocou à disposição’ para pagar pelo traslado do corpo de Juliana de volta ao Brasil, como um gesto de solidariedade para a família dela.
O corpo da jovem de 26 anos de idade foi resgatado do vulcão durante o período da manhã desta última quarta-feira, em uma complexa operação que durou mais de quatorze horas.
A família relatou que, durante os quatro dias em que esteve presa na encosta, Juliana foi ‘escorregando’ montanha abaixo. Avistada inicialmente a 300 metros de profundidade, seu corpo foi achado a cerca de 650 metros do local em que sofreu a queda.
No momento, as investigações sobre as circunstâncias do acidente continuam, assim como a demora no resgate. O Parque Nacional do Monte Rinjani afirmou em nota que o processo foi realizado de forma intensiva e com muito cuidado.
Em um de seus últimos vídeos, Juliana apareceu com outra turista que conheceu durante a trilha, apenas alguns momentos antes da queda, onde as duas celebraram a vista do topo da trilha, afirmando que ‘valeu a pena’.