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Jogador de futebol iraniano é condenado a morte por protesto em defesa das mulheres

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Jogador se uniu a milhares de manifestantes.

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O Irã chamou a atenção do mundo durante a Copa do Mundo de Futebol com resultados inesperados, mas infelizmente o país não é assunto apenas por isso. Em solo iraniano, o governo reage com repressão a meses de manifestações populares.

Uma das principais agitações no país é em relação a direitos sociais, especialmente em relação a direito das mulheres. No país, a população feminina é extremamente oprimida e há alguns meses eclodiram diversas manifestações.

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Muitos homens também se unem as manifestações, como é o caso do jogador Amir Nasr-Azadani. Ele, que já integrou a seleção nacional e hoje joga pelo Iranjavan FC, foi condenado por traição após ser identificado como integrante dos protestos.

O jogador corre o risco de ser executado, uma vez que foi condenado a pena de morte. Amir se juntou as manifestantes que pedem por mais igualdade de direitos entre homens e mulheres no país.

O clima de tensão no país aumentou ainda mais depois da morte de Mahsa Amini, uma jovem iraniana que foi presa por não usar o hijab, um lenço obrigatório para mulheres do país e que tem relação também com a fé muçulmana.

Amini tinha 22 anos e morreu sob custódia do Estado. O governo afirma que Amini sofreu uma parada cardíaca, mas vazaram imagens da jovem caindo diante de policiais e cresceu a suspeita de que a jovem tenha sido morta a pancadas.

As leis do país, que não é um estado laico como no Brasil, se confundem com a fé e os mandamentos do Islã. Entre as acusações que vem sendo usadas contra manifestantes, por exemplo, está a acusação de ser “inimigo de Deus”.

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A condenação do jogador Amir repercute internacionalmente e diversas figuras pedem a liberação do atleta.

Sobre o Autor

Roberta R

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