A irmã de Juliana Marins, jovem brasileira que faleceu na Indonésia, usou as redes sociais para expressar revolta com a conduta do médico legista responsável pela autópsia.
Mariana Marins afirmou que o profissional divulgou os resultados à imprensa antes de comunicá-los à família. Segundo ela, os parentes foram convocados ao hospital para receber o laudo, mas, antes mesmo de terem acesso às informações, o documento foi exposto publicamente.
“Minha família foi chamada lá no hospital para poder receber o laudo, porém, antes que eles chegassem, antes que eles tivessem acesso a este laudo, o médico legista achou de bom tom fazer uma coletiva de imprensa para falar para todo mundo que estava dando o laudo, em vez de falar para a família antes”, desabafou Mariana.
O episódio causou indignação nos familiares, que consideraram a atitude desrespeitosa e precipitada. “É absurdo atrás de absurdo, e não acaba mais”, declarou ela em publicação online.
Além da crítica ao procedimento do legista, Mariana revelou que a Prefeitura de Niterói, no Rio de Janeiro, será responsável pelos custos do translado do corpo da irmã para o Brasil. Ela aproveitou para agradecer o apoio oferecido pelo prefeito Rodrigo Neves (PDT) nesse momento delicado.
Embora exista um decreto que autoriza o Itamaraty a arcar com despesas de translado de brasileiros mortos no exterior, a família preferiu que a Prefeitura de Niterói organizasse o retorno do corpo de Juliana ao país.
A morte da jovem comoveu amigos e familiares, que acompanham de perto o processo de repatriação e aguardam explicações detalhadas sobre o ocorrido durante a viagem. As declarações de Mariana, compartilhadas em rede social, ecoaram entre os que também criticam a forma como as autoridades lidaram com o caso até o momento.
