Uma das principais preocupações do governo nesses primeiros meses pós posse era a insatisfação de comerciantes locais com a concorrência internacional, vista como “desleal” por muitos varejistas.
Após uma série de anúncios e recuos do governo, foi divulgado um acordo milionário entre o país e uma das maiores lojas de roupas internacionais, a chinesa Shein, que tem conquistado mercado em todo o mundo.
Com o novo acordo, a gigante chinesa pretende implantar uma fábrica em território brasileiro. A mudança será feita para que a empresa se adeque no Programa de Conformidade Tributária da Receita Federal, proposto pelo governo.
Segundo as informações já divulgadas, a empresa se comprometeu a trazer para o Brasil 85% de sua fabricação, dentro de um período máximo de 4 anos. Com isso, o investimento previsto é milionário.
O Programa já previa uma espécie de imposto digital, que é cobrado sobre a empresa e não gera prejuízo ao consumidor final, mas a empresa chinesa pretende ir além e trazer para o Brasil uma fábrica.
Segundo comunicado da empresa, a ideia é trabalhar em conjunto com fabricantes locais.
O investimento tem previsão de uma injeção de R$750 milhões em infraestrutura, além de geração de cerca de 100 mil empregos.
Em longo prazo, o movimento também pode aumentar a concorrência nacional entre produtores têxteis e aquecer o setor, com previsão até mesmo do aumento de exportações. A empresa pretende fazer tudo isso em até 4 anos.