Agenor Tupinambá, influenciador que ficou conhecido por interagir com uma capivara batizada de “Filó”, teve o nome em alta alguns dias atrás. O rapaz entrou em conflito com o Ibama, que o autuou por crimes ambientais.
Com seu jeito gentil e conexão com a capivara, Agenor comoveu milhares de brasileiros. Na disputa, conseguiu inclusive a guarda temporária da capivara, enquanto dura o processo judicial.
No entanto, após a decisão da Justiça, o Ibama emitiu um comunicado questionando a narrativa sobre Agenor que vinha sendo contada até então. O comunicado trazia algumas exposições sobre o influenciador.
Agente ambiental do @ibamagov traz novas informações sobre youtuber Agenor Tupinambá. pic.twitter.com/ndC5td6eKH
— André Trigueiro (@andretrig) May 1, 2023
No comunicado, era afirmado, dentre outras coisas, que Agenor era investigado por mais do que apenas a capivara. Além disso, o comunicado do Ibama também aponta que o rapaz não é um simples ribeirinho, como vinha sendo retratado.
Agora, essa versão ganhou mais força. No começo do mês, um novo “exposed” do influenciador veio à tona. Confira a seguir.
Nas redes sociais, ativistas indígenas, como Jé Hãmãgãy e Karibuxi, trouxeram à tona um passado complicado da família do influenciador.
Quem poderia imaginar q o avô do “pobre ribeirinho” é réu em conflitos com os indígenas mura incluindo invasão de terras, agressão a liderança indígena e desmatamento. Aliás a fazenda do neto q vcs acreditam ser uma comunidade ribeirinha (kkkk) é em área desmatada 🙃.
Fui pic.twitter.com/AikeNxvq12
— Karibuxi (@Karibuxi) May 2, 2023
E como esperado, o querido do momento fazendo publi pra mineração de potássio que destrói território dos indígenas Mura em Autazes/AM. É fácil ter animal silvestre de pet quando se destrói a floresta e água deles né 🤷🏽♀️ pic.twitter.com/7KWkJFN7JX
— Jé Hãmãgãy 🐆 (@pedejatoba) May 2, 2023
Segundo a denúncia, a família de Agenor, em especial seu avô, teria expandido as terras da fazenda da família sobre terra florestal. A denúncia aponta ainda outras infrações pelas quais o avô do influenciador foi acusado.
Elmar Cavalcante Tupinambá, avô do influenciador, é réu em processos por crimes ambientais e denunciado pelo povo Mura, indígenas situados nas proximidades do município de Autazes, que o acusam de ameaças e outros crimes.
Segundo as críticas, Agenor não é um “simples ribeirinho” como vinha sendo retratado. O rapaz é acusado de uma série de crimes ambientais, além do histórico delicado envolvendo sua família.
Vale dizer que Agenor não chegou a se manifestar diretamente sobre o caso, mas dias atrás desabafou nas redes sociais. “Estão pegando coisas do passado, de quando eu não era em nascido pra usarem contra mim“, declarou.