Na Rússia, um homem foi condenado a prisão após a morte do filho recém-nascido. Maxim Lyutyy, de 44 anos, admitiu que deixou o filho sem comer e se declarou culpado. O caso ganhou repercussão internacional.
Segundo a imprensa do país, o bebê foi encontrado pesando apenas 1,5kg, já sem vida. O caso foi descoberto em março de 2023 e Lyutyy já era o principal suspeito. Ele foi condenado a 8 anos de prisão.
Lyutyy acreditava que o ser humano era capaz de viver de “luz”, como numa espécie de fotossíntese. Para provar sua teoria, ele decidiu testar em seu próprio filho e passou dias sem alimentar a criança.
A mãe do menino alegou em juízo que tentava alimentar a criança escondida de Lyutyy, mas sem sucesso porque também sofria de anemia e, por isso, o leite materno não tinha os nutrientes necessários.
Ainda em juízo, ela afirmou que sofria um relacionamento abusivo e que era manipulada por Lyutyy. A mãe foi condenada a cumprir 2 anos de trabalho comunitário, tendo sua pena atenuada.
A criança não era registrada quando teve a morte confirmada. O parto aconteceu em casa. Lyutyy e a esposa apenas procuraram um hospital quando o bebê começou a ter convulsões e paradas respiratórias.
A perícia apontou que a criança morreu literalmente de fome, por desnutrição. Lyutyy alegou em juízo que não proibiu a esposa de alimentar a criança, mas se declarou culpado das demais acusações.
O homem ainda pode encarar mais processo criminais, já que responde uma investigação por charlatanismo. Nas redes sociais, Lyutyy afirmava ser capaz de curar doenças com sua “energia” e vendia cursos.