O hábito de roer unhas, muitas vezes visto como um comportamento inofensivo ou ligado à ansiedade, pode esconder riscos sérios à saúde. Se por acaso você tiver este hábito precisa saber que está colocando sua saúde em risco.
Esse comportamento, conhecido como onicofagia, é mais comum do que se imagina e pode comprometer a integridade da pele ao redor das unhas, criando portas de entrada para agentes infecciosos.
Quando esses microrganismos ganham acesso à corrente sanguínea, as consequências podem ser graves, afetando diversos órgãos e sistemas do corpo. Um caso recente que ganhou repercussão nas redes sociais trouxe à tona a gravidade dessa prática.
Um jovem, identificado como Mario Colomina, relatou ter contraído uma infecção severa após roer as unhas, desencadeada pela bactéria Staphylococcus aureus. A bactéria se alojou na válvula mitral do coração, permitindo que, a cada batida cardíaca, os patógenos se espalhassem por todo o organismo.
Inicialmente, os sintomas pareciam de uma gripe comum, mas logo evoluíram para febre intensa, vômitos, tremores e paralisia parcial da perna esquerda. Exames médicos confirmaram que Mario havia sofrido embolias em órgãos vitais como cérebro, rins e baço.
O agravamento da condição exigiu uma cirurgia cardíaca de emergência para substituir a válvula comprometida por uma prótese. Apesar da gravidade do episódio, que ocorreu há cerca de dez anos, o influenciador revelou, em entrevista à televisão espanhola, que ainda luta contra o hábito de roer as unhas.
Este caso serve como um alerta importante sobre a necessidade de se abandonar práticas que expõem o corpo a riscos evitáveis. Medidas simples de autocuidado, como manter as unhas aparadas e buscar apoio psicológico para lidar com a ansiedade, podem prevenir infecções potencialmente fatais.
A conscientização sobre os perigos escondidos em comportamentos aparentemente inofensivos é fundamental para proteger a saúde a longo prazo. Cuide bem da sua saúde!