Nesta última sexta-feira, dia 25 de abril, o Vaticano divulgou o conteúdo do documento histórico que foi depositado no caixão do papa Francisco durante o ritual de despedida após sua morte.
O texto, que resume a vida e o legado do religioso, foi colocado na urna junto a 12 medalhas cunhadas durante o seu papado, conforme a tradição secular da Igreja Católica.
A cerimônia, que foi reservada e realizada de portas fechadas, incluiu vários gestos simbólicos, como a colocação de um veú branco sobre o rosto do Papa e o espalhamento de água benta sob o seu corpo.
O documento, escrito em latim, narrou sua trajetória como líder religioso desde o seu nascimento em Bueno Aires, em 1936, até os seus doze anos de atuação como papa.
Destaca sua formação inicial como técnico químico, sua opção pela vida religiosa e sua atuação como arcebispo na Argentina, onde era conhecido por toda sua simplicidade na forma de agir:
“Percorria sua arquidiocese de metrô e ônibus, morava em um apartamento e preparava sua própria janta, sentindo-se como qualquer outro”, foi declarado no documento.
O documento também reforçou suas marcas no pontificado, como as reformas para modernizar a estrutura da Igreja, a defesa incansável dos pobres e migrantes, e os apelos pela paz em regiões como Ucrânia e Faixa de Gaza.
O texto finaliza celebrando Francisco como um alguém simples que deixou um testemunho admirável de humanidade, consolidando sua imagem como o “papa dos pobres” cujo legado de humildade e compaixão permanecerá como referência para as futuras gerações.
No momento, os fiéis estão bastante abalados com a partida do querido papa que ficou bastante conhecido por conta de toda sua humildade e esforço contra as guerras que continuam a abalar a humanidade.