Pessoas idosas ou com dificuldade de locomoção enfrentam riscos elevados ao transitarem próximas a piscinas, especialmente quando não há acompanhamento ou medidas de segurança adequadas. A falta de equilíbrio, dificuldades motoras e até problemas de saúde inesperados podem transformar um simples momento de lazer em uma tragédia.
Foi o que aconteceu em Araraquara (SP), onde um idoso foi encontrado morto na piscina de casa, dentro de um condomínio fechado. O caso ocorreu na noite de domingo, dia 9 de fevereiro, no bairro Jardim Botânico.
Heitor Fernando Panhóca, de 86 anos, foi encontrado boiando na água pelo próprio filho ao chegar em casa. Desesperado, o familiar retirou o corpo da piscina e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constatou o óbito no local.
A Polícia Militar também foi chamada e encontrou manchas de sangue na beira da piscina, o que levantou suspeitas sobre as circunstâncias da morte. Para esclarecer o que realmente aconteceu, a perícia foi acionada e a Polícia Civil iniciou as investigações.
O caso foi registrado como “morte suspeita”. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Araraquara para exames detalhados. Heitor foi velado no Centro Velatório Novo Mundo, na cidade de Gália (SP), e enterrado no Cemitério Municipal.
O ocorrido levanta um alerta sobre a necessidade de mais atenção e medidas preventivas para evitar afogamentos, especialmente entre idosos. Piscinas em residências e condomínios devem contar com barreiras de proteção, pisos antiderrapantes e, sempre que possível, supervisão para evitar acidentes fatais.
Além de idosos, este cuidado serve também para crianças pequenas que correm risco parecido. Enquanto a investigação continua, amigos e familiares lamentam a perda e aguardam respostas para entender melhor as circunstâncias desse triste episódio.