Acidentes rodoviários continuam a representar uma das principais causas de morte no Brasil, especialmente em feriados prolongados, quando o fluxo de veículos nas estradas aumenta consideravelmente.
Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, o período da Semana Santa é historicamente um dos mais críticos para a segurança nas rodovias federais, exigindo atenção redobrada dos motoristas e intensificação das fiscalizações.
Nesta última segunda-feira (21), uma tragédia abalou a cidade de Curimatá, localizada no interior do estado do Piauí. Quatro jovens naturais do município perderam a vida em um acidente devastador na rodovia BR-135, no trecho que corta o município de Riachão das Neves, na Bahia.
As vítimas foram identificadas como Herick Bispo de Carvalho, Ícaro Luís da Silva Guerra, Marisvaldo Lustosa Pereira e Michele Guimarães Cavalcante. Eles haviam retornado à cidade natal para aproveitar o feriado da Semana Santa e estavam a caminho de Brasília quando ocorreu o acidente fatal.
De acordo com informações da TV Oeste, o carro em que viajavam invadiu a pista contrária, colidiu com outro veículo e, em seguida, bateu em uma carreta carregada de arroz. Após o impacto, o carro pegou fogo.
Apesar da rápida atuação do Corpo de Bombeiros da Bahia, que conseguiu controlar as chamas, todos os ocupantes do veículo já haviam falecido no local. Durante o resgate, a rodovia precisou ser totalmente interditada para o combate ao incêndio e posterior limpeza da pista, liberada apenas no início da tarde.
Os corpos dos jovens permanecem em Barreiras, aguardando liberação pelo Departamento de Polícia Técnica. O velório e o sepultamento ainda não têm data definida, mas deverão ocorrer em Curimatá.
Em sinal de luto, o prefeito da cidade decretou três dias de luto oficial e estabeleceu ponto facultativo para os servidores públicos. Esse episódio lamentável reforça a necessidade de campanhas de conscientização sobre direção segura, especialmente em feriados, quando as estradas se tornam mais perigosas.
A perda precoce dos quatro jovens é um duro lembrete da fragilidade da vida e da importância da prudência no trânsito. Não há informações sobre a liberação dos corpos para que os familiares possam providenciar os velórios e sepultamentos.
