Colisões entre carretas costumam ser marcadas por imagens impressionantes e finais profundamente tristes. O tamanho e o peso desses veículos tornam qualquer acidente uma ocorrência de alto impacto, exigindo grande mobilização das equipes de resgate e, muitas vezes, deixando marcas que vão além da pista.
Foi o que se viu na noite de sábado, dia 21 de junho, na BR-153, em Irani (SC), quando duas carretas colidiram frontalmente e tiraram a vida de dois caminhoneiros. As vítimas foram identificadas como Flávio Weizenmann, de 57 anos, morador de Saudades (SC), e Jiordano do Prado, de apenas 31, natural de Panambi (RS).
Flávio conduzia uma carreta de Palmitos, carregada com leite; Jiordano estava ao volante de um caminhão com placas de Ijuí, transportando polietileno. Segundo as informações apuradas, Jiordano seguia viagem desde São Paulo, com destino a Uruguaiana (RS).
O acidente aconteceu em uma curva no quilômetro 74 da rodovia. Os veículos vinham em sentidos opostos quando, possivelmente por uma invasão de pista, hipótese ainda em investigação, se chocaram violentamente.
O impacto foi tão severo que ambos os caminhões saíram da pista e ficaram completamente destruídos. Os dois motoristas ficaram presos às ferragens e não resistiram aos ferimentos, falecendo ainda no local.
Parte da carga de leite se espalhou pela pista, junto com óleo dos veículos, o que exigiu cuidados adicionais da Polícia Rodoviária Federal e dos bombeiros voluntários, que atuaram rapidamente no controle do tráfego e remoção dos destroços.
Flávio deixa esposa e uma filha. Já Jiordano, jovem e com muitos planos pela frente, viu sua jornada interrompida em uma curva comum para muitos motoristas, mas que se mostrou fatal naquela noite.
As causas do acidente seguem sendo investigadas pelas autoridades competentes. Enquanto isso, o setor de transportes e as famílias envolvidas lidam com mais uma perda nas estradas brasileiras.
