Acidentes rodoviários continuam figurando entre as principais causas de morte no Brasil, especialmente em trechos de rodovias com menos estrutura e sinalização.
Na noite do último domingo (11), uma tragédia abalou os moradores do Espírito Santo, com a morte de uma biomédica e farmacêutica de 43 anos, Lerica Rodrigues de Oliveira, e seu filho de 14 anos, Daniel Antonio Rodrigues Aredes.
Mãe e filho foram vítimas de uma colisão entre dois veículos na rodovia ES-080, próximo à zona rural de Córrego do Limão, entre os municípios de São Domingos do Norte e Colatina, ambos localizados no interior do estado capixaba.
O impacto do acidente foi tão severo que Lerica ficou presa às ferragens, com ferimentos profundos nas pernas e inconsciente. Ela chegou a ser socorrida com vida e levada ao Pronto Socorro de São Domingos do Norte, mas não resistiu aos ferimentos.
Seu filho, Daniel, também foi atendido por populares e médicos voluntários antes da chegada dos socorristas oficiais, porém faleceu durante o trajeto ao hospital devido a lesões graves no pescoço.
Outras duas pessoas, que estavam no outro veículo, ficaram feridas. O motorista, de 37 anos, apresentava indícios de hemorragia interna e precisou ser transferido ao Hospital Silvio Avidos, em Colatina, após atendimento emergencial.
A passageira, de 34 anos, sofreu dores, mas sem risco de vida, e foi a última a ser retirada do local, sendo encaminhada diretamente para o hospital. A dinâmica do acidente ainda está sob investigação.
A passageira sobrevivente relatou, mesmo com poucas lembranças, que trafegavam de São Domingos do Norte em direção a Colatina, quando avistaram o outro carro se movendo de forma irregular na pista. Logo em seguida, perdeu a consciência.
A Polícia Científica realizou perícia na madrugada de segunda-feira, e os corpos foram enviados à Seção Regional de Medicina Legal de Colatina para os procedimentos legais. A Delegacia de Polícia de São Domingos do Norte está à frente das investigações.
Enquanto isso, a tragédia deixa uma comunidade enlutada, com a perda irreparável de uma profissional da saúde e seu filho, destacando mais uma vez a urgência em medidas preventivas e estruturais nas estradas para evitar novas fatalidades.