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Identificado Tiago Nicolau, militar reformado da FAB que foi obrigado a beber ácido durante assalto

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O caso segue sob investigação.

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Tiago Nicolau, de 30 anos, era conhecido na cidade de Leme, localizada no interior do estado de São Paulo, como um homem batalhador, pai dedicado e muito querido por amigos e familiares. Sua morte, confirmada oito dias após sua internação na Santa Casa da cidade, comoveu a comunidade e gerou revolta.

O crime grave ocorreu no dia 10 de junho, quando Tiago foi vítima de um assalto violento. Segundo informações da Polícia Militar, ele foi agredido por dois criminosos e forçado a ingerir um líquido que, mais tarde, foi identificado como um tipo de ácido.

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As lesões causadas foram gravíssimas, atingindo a boca, a língua, a garganta e o esôfago. Apesar dos esforços médicos, ele não resistiu aos ferimentos. Durante o ataque, os assaltantes também roubaram o carro da vítima, um Renault Sandero prata, e o celular. Ambos ainda não foram localizados.

Nenhum suspeito foi preso até o momento. O boletim de ocorrência informa que Tiago foi encontrado por um trabalhador rural, nas proximidades da estrada municipal Prefeito Dr. Sebastião Jair Mourão.

Ele relatou que havia sido rendido por volta das 14h e levado para uma área isolada, onde sofreu as agressões e foi obrigado a beber o ácido. A esposa contou à polícia que ele havia saído dizendo que iria à casa da mãe para lavar o carro, mas nunca retornou.

Antes de trabalhar como motorista de aplicativo, função que exercia nos últimos anos, Tiago fez parte da Força Aérea Brasileira. Foi reformado devido a um problema de visão, diagnosticado como neurite óptica e cegueira total do olho esquerdo.

Apesar da limitação, seguia ativo profissionalmente e era descrito por colegas como prestativo e tranquilo. Amigos e familiares expressaram sua dor nas redes sociais, pedindo justiça e lamentando a crueldade do crime.

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Uma amiga próxima, a advogada Luana Sampaio, compartilhou um desabafo emocionado sobre o encontro que os dois haviam marcado para tomar café no dia do crime, um momento simples que jamais aconteceu.

Para ela, a maldade calou a voz de alguém que só espalhava bondade. O sepultamento ocorreu na última sexta-feira (20), com o caixão lacrado, o que aumentou ainda mais o sofrimento dos familiares. O caso segue em investigação pelas autoridades locais.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.