Na manhã desta terça-feira (27), a cidade de Abaetetuba, na região nordeste do estado do Pará, foi palco de um crime que gerou forte comoção e revolta entre os profissionais da comunicação e a população local.
O radialista Luizinho Costa, conhecido também por sua atuação como DJ e promotor de eventos, e muito querido em toda a região, foi assassinado a tiros durante a apresentação de um programa ao vivo na rádio Guarany FM, onde trabalhava como comunicador.
De acordo com os primeiros levantamentos da Polícia Civil, um homem encapuzado invadiu o estúdio e efetuou pelo menos três disparos contra Luizinho, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
O estúdio foi imediatamente isolado para a realização da perícia, enquanto câmeras de segurança da região começaram a ser analisadas para identificar o autor do crime.
A brutalidade do assassinato chocou o meio jornalístico e levou entidades como o Sindicato dos Radialistas do Pará, o Sindicato dos Jornalistas do Pará e a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará a se manifestarem de forma conjunta.
Em nota, as instituições condenaram o crime e afirmaram que acionarão os órgãos de segurança para que o caso seja elucidado com celeridade. Também destacaram que qualquer ataque a profissionais da imprensa representa uma ameaça à liberdade de informação e aos pilares democráticos do país.
A polícia já está colhendo depoimentos de testemunhas e solicitou exames periciais para complementar as investigações. Ainda não há informações sobre a motivação do crime ou a identidade do atirador.
A morte de Luizinho Costa reforça o cenário de vulnerabilidade enfrentado por comunicadores em várias regiões do Brasil, especialmente aqueles que atuam em contextos locais, muitas vezes expostos a pressões e riscos decorrentes de denúncias ou posicionamentos públicos.
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Este episódio reacende o debate sobre a segurança dos profissionais da mídia e a necessidade de mecanismos de proteção mais efetivos para garantir que possam exercer seu trabalho sem medo de represálias ou violência.
