O sargento Alexsandro Macedo da Silva Cavalcanti, de 44 anos, perdeu a vida de maneira heroica na noite do dia 26 de fevereiro, ao salvar uma adolescente de 17 anos que havia pulado da Ponte dos Macuxi, no trecho que corta a a cidade de Boa Vista, capital do estado de Roraima.
O militar foi levado pela correnteza e seu corpo só foi localizado na tarde do dia seguinte, após intensas buscas realizadas por equipes de resgate. Macedo era um policial militar experiente e muito respeitado dentro da corporação.
Desde sua entrada na Polícia Militar de Roraima (PMRR), em 2 de janeiro de 2003, construiu uma trajetória exemplar, sendo reconhecido por sua dedicação ao serviço público e sua conduta profissional.
Além da carreira militar, ele também era atleta e praticante de natação, o que pode ter sido um fator que o encorajou a entrar na água para salvar a jovem em perigo. De acordo com informações do comandante da PMRR, o sargento não hesitou em pular no rio para resgatar a adolescente.
Ele conseguiu alcançá-la e garantir sua segurança, mas, logo em seguida, enfrentou dificuldades para retornar à margem. A força da correnteza o arrastou, e ele desapareceu nas águas.
Assim que o incidente ocorreu, as buscas começaram ainda durante a noite, porém, devido às condições do rio, o trabalho das equipes de resgate se estendeu até a tarde do dia 27 de fevereiro, quando o corpo do militar foi encontrado.
Natural de Boa Vista, Macedo era recém-casado e pai de seis filhos, incluindo uma bebê de apenas um mês de idade. Seu falecimento gerou grande comoção entre colegas de farda, amigos e familiares, que destacaram seu espírito altruísta e sua bravura.
Após o resgate do corpo, ele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para realização dos exames de necropsia antes de ser liberado para o sepultamento.
A morte do sargento Macedo reforça o compromisso dos profissionais da segurança pública, que muitas vezes arriscam a própria vida para salvar outras pessoas. Sua atitude heroica não será esquecida, e seu legado permanecerá vivo na memória daqueles que conviveram com ele.
A PMRR e toda a comunidade prestam homenagens ao militar, reconhecendo sua coragem e dedicação ao serviço. O caso também serve como um alerta sobre os riscos das águas da região, que frequentemente registram afogamentos devido às fortes correntezas.
