Na madrugada desta quinta-feira (16), um incêndio em um hotel em Pajuçara, em Maceió (AL), resultou na morte do policial militar Adriano Damásio Lopes, de 44 anos.
O 2º sargento do Batalhão de Trânsito do Distrito Federal perdeu a vida ao tentar salvar outros hóspedes do local. Ele estava hospedado com a família e planejava retornar ao Distrito Federal ainda no mesmo dia.
O incidente
O fogo começou por volta das 4h em um quarto no sexto andar do hotel e foi contido antes de se alastrar para outras áreas. No entanto, a fumaça se espalhou rapidamente pelo prédio, causando pânico entre os hóspedes.
Adriano, que estava com a esposa, a filha e a sogra, agiu de forma heroica, ajudando na evacuação de pessoas no andar afetado. Durante o resgate, o policial inalou uma grande quantidade de fumaça e foi encontrado inconsciente.
Ele foi levado para uma unidade hospitalar de referência da região, mas, apesar dos esforços médicos, não resistiu às complicações causadas pela inalação tóxica. A família de Adriano conseguiu escapar ilesa após seguir para a saída de emergência, segundo o relato dos bombeiros.
Investigações e repercussão
Os socorristas do Corpo de Bombeiros iniciaram uma perícia no local para determinar as causas do incêndio e verificar possíveis danos estruturais no edifício. O caso também será investigado para apurar as circunstâncias do ocorrido.
A morte de Adriano gerou comoção entre colegas de farda e familiares. Em nota, o Batalhão de Trânsito do Distrito Federal destacou a bravura do sargento, ressaltando que ele colocou a segurança de outros acima de sua própria vida. “Seu gesto heroico reflete o mais puro exemplo de coragem, dedicação e amor ao próximo”, declarou a corporação.
Reflexão sobre o legado
Adriano deixa um legado de coragem e abnegação, que servirá como inspiração para aqueles que trabalham em prol da segurança e do bem-estar coletivo.
Sua morte reforça a importância de sistemas de segurança eficazes em hotéis e locais de hospedagem, bem como a necessidade de ações rápidas e coordenadas em situações de emergência. A sociedade reconhece o sacrifício de um homem que, até o último momento, honrou seu compromisso de proteger vidas.
