Residências, muitas vezes sinônimo de conforto e segurança, também podem abrigar riscos silenciosos quando o assunto é incêndio doméstico. Falhas elétricas, sobrecarga em tomadas e o uso indevido de aparelhos aquecedores são apenas algumas das causas comuns de ocorrências que, infelizmente, se tornam fatais.
Na noite deste sábado, dia 5 de julho, esse perigo se concretizou em Campos Novos, no Meio-Oeste catarinense, onde um incêndio em uma casa resultou na morte de um morador de 38 anos.
O incidente ocorreu por volta das 18h13, na Avenida JK, no Centro da cidade, próximo ao Clube Sete de Setembro. De acordo com o Corpo de Bombeiros, quando as equipes chegaram ao local, as chamas já haviam tomado boa parte da estrutura.
Populares relataram que havia uma pessoa dentro do imóvel, o que motivou uma ação rápida das guarnições, que utilizaram cerca de 10 mil litros de água para controlar o fogo. Durante a operação, os bombeiros encontraram o corpo de Rudinei Grassi, de 38 anos, em um dos cômodos da residência.
A vítima não resistiu à intensidade do incêndio e foi localizada já sem vida, com o corpo carbonizado. Para evitar que o fogo atingisse casas vizinhas, duas linhas de ataque foram empregadas e o resfriamento das estruturas adjacentes foi realizado de forma preventiva.
Após o combate às chamas, a equipe realizou o rescaldo procedimento que garante a eliminação de qualquer foco remanescente e avalia possíveis riscos de desabamento. A Polícia Científica foi acionada para os trabalhos de perícia, e as causas do incêndio ainda estão sob investigação.
O velório de Rudinei está sendo realizado na Capela Mortuária Rainha da Paz, no município de Celso Ramos. O sepultamento está marcado para as 17h deste domingo, dia 6 de julho, no cemitério local.
O caso serve como um lembrete impactante sobre a importância da prevenção em ambientes residenciais. Pequenas atitudes podem fazer a diferença entre um susto e uma perda irreparável.