As rodovias brasileiras seguem sendo palco de acidentes que mudam destinos e provocam perdas irreparáveis. Em vias como a SC-283, o fluxo intenso aliado a condições muitas vezes inadequadas cria um cenário onde o risco está sempre à espreita.
E foi em uma dessas rotas que uma mulher cheia de vida, sonhos e planos teve sua história interrompida. Hemi Franciele Correa da Silva, de 41 anos, morreu após a colisão entre dois veículos na noite de quinta, dia 19 de junho, em Palmitos, no Oeste de Santa Catarina.
Ela era passageira de um VW Gol que colidiu com um Fiat Palio. Mesmo com os esforços dos socorristas, que iniciaram a reanimação ainda durante o transporte ao hospital, Hemi não resistiu aos ferimentos.
Conhecida pela alegria contagiante e pelo talento na costura, Hemi era descrita por amigos como uma mulher sempre sorridente e disposta a ajudar. Trabalhando de forma independente em sua própria casa, ela costurava para uma empresa em Caibi, além de manter contato frequente com colegas e clientes.
“Conversávamos todos os dias”, relembra Alexandra Maria Koenig, amiga de longa data e também costureira. No momento do acidente, Hemi estava acompanhada do marido e de dois filhos, de 6 e 10 anos, que também se feriram, mas sobreviveram.
Uma terceira filha, adolescente, não estava no carro. O motorista do outro veículo, um jovem de 23 anos, também ficou ferido. O velório de Hemi ocorre na capela mortuária do bairro Alvorada, em Xaxim, e o sepultamento foi marcado para as 15h desta sexta, dia 20 de junho, no Cemitério Municipal da cidade.
A morte de Hemi deixa um vazio profundo em sua família, amigos e comunidade, e reforça o alerta para os cuidados indispensáveis no trânsito. Uma vida cheia de cor e ternura que agora se despede, mas deixa lembranças eternas.
