Uma mulher de 46 anos de idade, identificada pelo nome de Adriana Barros Lima Laurentino, não resistiu após ter realizado um procedimento que ficou conhecido como ‘harmonização de bumbum’, realizado em uma clínica de Recife, Pernambuco.
A vítima foi encontrada sem vida dentro do banheiro de sua casa e sua família disse que ela sentiu dores intensas logo após ter realizado o procedimento a clínica. O médico responsável pela cirurgia não tinha licença para atuar em Pernambuco.
Procedimento e Substância Utilizada
A mulher foi submetida à aplicação de uma substância conhecia como PMMA que é aprovada pensa Anvisa apenas para fins corretivos, mas não para aumentar volume no corpo ou no rosto.
Órgãos relacionados a cirurgia plástica já se manifestaram contra o uso da substância, destacando que há altos ricos, como infecções, necroses, deformidades irreversíveis e até mesmo o óbito.
Causa da Morte
O atestado de óbito indicou que Adriana morreu em decorrência de choque séptico e infecção no trato urinário, ambas condições potencialmente associadas a complicações do procedimento.
Segundo familiares, a mulher era saudável e faleceu horas logo após o procedimento, o que levantou dúvidas sobre a clínica e o procedimento cirúrgico que foi realizado em Adriana.
Irregularidades na Clínica
O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco constatou que a clínica onde o procedimento foi realizado não tinha estrutura adequada para esse tipo de intervenção.
Contexto e Riscos do PMMA
Mesmo sendo uma substância aprovada para uso limitado, seu emprego inadequado em procedimentos estéticos tem gerado repercussões fatais, como no caso de Adriana.
A morte de Adriana levanta questões sobre a regulação de procedimentos estéticos no Brasil, a responsabilidade dos profissionais e a conscientização sobre os riscos associados a intervenções com materiais como o PMMA, que tem apresentado diversas controvérsias.
