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Identificada mulher que foi morta por não emprestar carro para neto

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O caso gerou enorme comoção na comunidade local onde a vítima era conhecida por sua alegria.

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Em um crime que chocou a cidade de Araguaína, que está localizada na região norte do estado de Tocantins, a morte de Raimunda Gois dos Santos, de 59 anos, revelou um enredo de brutalidade e traição familiar.

Conhecida por seu espírito alegre e por animar os lugares por onde passava, a mulher foi encontrada morta dentro de sua casa, com sinais de violência, após negar um pedido do neto para usar seu carro. A suspeita é que essa recusa tenha desencadeado o plano que culminou em sua morte.

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O crime ocorreu no último domingo (4) e foi descoberto após a Polícia Militar atender uma ocorrência de acidente envolvendo um carro abandonado. Ao verificar a propriedade do veículo, os policiais chegaram até a residência de Raimunda, onde encontraram o corpo da vítima.

O neto dela, de 20 anos, foi preso junto a um jovem de 19 anos e a um adolescente, suspeitos de envolvimento no assassinato. De acordo com as investigações, Raimunda teria passado o sábado com os três, primeiro em uma chácara e depois em um bar, antes de retornar para casa, onde o crime foi consumado.

Segundo a Polícia Civil, o neto confessou que retornou à casa da avó acompanhado dos cúmplices, com a intenção de matá-la. Durante a ação, ela foi agredida, amarrada e forçada a fornecer as senhas de suas contas bancárias, sob ameaças.

Após transferirem dinheiro das contas da vítima, os suspeitos tentaram fugir da cidade utilizando passagens de ônibus compradas com o valor roubado. O plano foi frustrado após o grupo se separar, sendo todos localizados e detidos em diferentes pontos da região.

O neto, que já possuía antecedentes criminais por homicídio no Pará, foi capturado em Xambioá, enquanto tentava atravessar a divisa estadual. Para assistir ao vídeo CLIQUE AQUI!

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Todos os envolvidos foram encaminhados à Delegacia da Polícia Civil e autuados por latrocínio, sendo o adolescente responsabilizado por ato infracional análogo ao mesmo crime.

O caso expõe não apenas a gravidade da violência doméstica e familiar, mas também o risco crescente de crimes motivados por questões patrimoniais. A comoção gerada pela morte de Raimunda reforça a importância de políticas de proteção aos idosos e de atenção redobrada às dinâmicas familiares.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.