Após quatro dias desaparecida, Carla Frida Naisk Sanders, de 56 anos, foi encontrada morta na noite desta quinta-feira (27), no município de Cruz Alta, localizado na Região Noroeste do estado do Rio Grande do Sul.
A principal suspeita recai sobre seu próprio filho, um jovem de 24 anos, que foi preso e, segundo a Polícia Civil, confessou informalmente o crime. Durante o depoimento inicial, ele afirmou ter “ouvido vozes” que o mandaram cometer o assassinato.
Foi ele mesmo quem indicou aos policiais o local onde havia enterrado o corpo da mãe. As autoridades seguem investigando o caso para esclarecer todos os detalhes e determinar a motivação do crime.
O delegado responsável, Murilo Juchen, afirmou que a localização do corpo se deu após o suspeito relatar onde havia ocultado a vítima. O cadáver foi encontrado em uma região de mata densa, situada a cerca de cinco quilômetros da residência onde Carla morava.
Devido ao avançado estado de decomposição do corpo, ainda não é possível afirmar com precisão quais tipos de ferimentos a vítima sofreu. O caso gerou uma enorme comoção na comunidade local.
No entanto, a polícia trabalha com a hipótese de que houve agressão física, uma vez que no local onde Carla foi morta foram identificadas manchas de sangue nas paredes, sugerindo que ela pode ter sido espancada.
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A investigação agora se concentra em aprofundar as circunstâncias do crime, verificar se havia histórico de violência na relação entre mãe e filho e entender se o suspeito possuía algum transtorno mental que pudesse ter influenciado suas ações.
Exames periciais serão realizados para confirmar a causa da morte e esclarecer a brutalidade do ataque. O caso gerou grande repercussão na comunidade local, chocando familiares e vizinhos da vítima.
A polícia continua reunindo provas e testemunhos para formalizar a acusação contra o suspeito, que permanece sob custódia enquanto aguarda os desdobramentos do processo judicial.