O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) anunciou que identificou a mulher que gravou um vídeo matando uma onça-parda e divulgou as imagens nas redes sociais.
O caso, que gerou grande repercussão, ocorreu em uma área rural de um estado do Nordeste. Para não comprometer as investigações em andamento, o Ibama optou por não divulgar o local exato do incidente nem a identidade da infratora.
O que aconteceu
No vídeo, que viralizou nas últimas semanas, a mulher aparece com uma espingarda, atirando em uma onça-parda que estava no alto de uma árvore. Após o disparo, o animal cai no chão e é atacado por quatro cães que a acompanhavam.
Mesmo tentando se defender, a onça não resistiu e morreu. O registro provocou indignação e levou o Ibama a iniciar uma busca para identificar a responsável.
Nesta quarta-feira (22), o instituto confirmou a identificação da autora do ato e informou que ela responderá por crimes de porte ilegal de arma, maus-tratos à onça-parda e também aos cães envolvidos no ataque.
Multas e penalidades
Por conta da morte da onça, foi aplicada uma multa inicial de R$ 5 mil. Além disso, o Ibama informou que será emitida uma penalidade adicional pelos maus-tratos aos cães, com valores que podem variar de R$ 500 a R$ 3 mil por animal, dependendo das condições constatadas durante a investigação. O total das multas poderá ser significativamente elevado.
Repercussão e consequências legais
A caça de espécies da fauna silvestre brasileira, como a onça-parda, é ilegal e considerada crime ambiental. Esses atos não apenas ameaçam a biodiversidade, mas também podem gerar desequilíbrios nos ecossistemas. O caso destaca a importância da vigilância ambiental e do reforço de políticas que protejam a fauna nacional.
O Ibama continua acompanhando o caso e busca responsabilizar a infratora, enviando uma mensagem clara contra a prática de crimes ambientais. A repercussão do episódio evidencia a necessidade de ações educativas e punitivas para preservar a biodiversidade brasileira.
