O ambiente universitário, geralmente associado a sonhos, projetos e construções de futuro, foi marcado por uma tragédia que interrompeu de forma abrupta a trajetória de uma jovem estudante da cidade de Sorocaba, que está localizada no interior do estado de São Paulo.
Isabela Rocha, de 22 anos, perdeu a vida na noite da última terça-feira após cair de uma escada no campus da Universidade Paulista (Unip), onde cursava pedagogia.
A morte repentina da estudante gerou consternação entre familiares, colegas e a comunidade escolar onde ela também trabalhava como auxiliar de sala. Segundo relatos da família, a queda provocou um forte impacto na cabeça, seguido por convulsões.
Apesar da tentativa de socorro por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Isabela não resistiu. O boletim de ocorrência aponta que ela chegou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) sem sinais vitais.
A versão da universidade, que afirma que a jovem foi levada viva ao pronto-socorro, é contestada pelos familiares, que afirmam que a estudante já estava sem vida quando foi encontrada. Um médico que participou do atendimento relatou que ela estava desacordada havia pelo menos meia hora.
O caso está sendo tratado como morte suspeita pela Polícia Civil. O corpo de Isabela foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, onde passará por exames que deverão indicar a causa exata da morte.
Testemunhas ouvidas relataram que a estudante teria quebrado o pescoço na queda, o que pode ter contribuído para a fatalidade. O laudo do IML será determinante para esclarecer se houve falha no atendimento ou negligência por parte da instituição de ensino.
A notícia abalou também a escola onde Isabela atuava profissionalmente. Em nota, a instituição destacou o momento espiritual vivido pela jovem, que buscava recomeçar sua vida após acompanhar a recuperação da mãe, curada recentemente de um câncer.
Familiares, como a tia Camila Rocha, expressaram profunda dor, relembrando o caráter doce e puro da jovem, além da relação próxima que mantinham. Enquanto a investigação prossegue, o caso suscita questionamentos sobre a segurança nas dependências das instituições de ensino e a rapidez no atendimento de emergências.
A tragédia de Isabela Rocha deixa não apenas um vazio entre os que a conheciam, mas também um alerta sobre a necessidade de reforçar protocolos de segurança e assistência nas universidades.