A advogada Hélia Sâmua, de 27 anos, perdeu a vida de forma trágica no último domingo, dia 2 de fevereiro, após ser levada por uma enchente de cabeceira, na cachoeira Cascata da Pedra Branca, localizada no município de Três Forquilhas, que está situado no interior do estado do Rio Grande do Sul.
O corpo da jovem foi encontrado na manhã da segunda-feira, dia 3, pelo Corpo de Bombeiros Militar do estado, após intensas buscas realizadas ao longo do rio Três Forquilhas.
Hélia estava na parte superior da cachoeira quando perdeu o equilíbrio e caiu na água. O marido, que a acompanhava no passeio, conseguiu se salvar, mas sofreu uma suspeita de fratura no pé ao tentar sair do rio.
Assim que o incidente aconteceu, as equipes de resgate foram acionadas e iniciaram as buscas pela advogada. No entanto, as condições climáticas adversas e a baixa visibilidade dificultaram os trabalhos, levando à suspensão da operação durante a noite.
No dia seguinte, mergulhadores do Batalhão Especial de Busca e Salvamento localizaram o corpo da jovem. Natural de Ariquemes, em Rondônia, Hélia era especialista em direito médico e penal, atuando ativamente na área jurídica.
Nas redes sociais, compartilhava aspectos de sua rotina profissional e também sua vida pessoal. Casada desde maio de 2023 com um médico do Exército, residia atualmente em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.
Além da carreira na advocacia, Hélia era apaixonada por viagens e esportes ao ar livre, aproveitando sempre para registrar suas experiências ao lado do marido.
Sua morte precoce gerou grande comoção entre amigos, colegas de profissão e familiares. A Ordem dos Advogados do Brasil emitiu uma nota de pesar lamentando profundamente a perda da advogada e expressando solidariedade aos entes queridos.
O falecimento da advogada evidencia os riscos associados a atividades em ambientes naturais, especialmente em períodos chuvosos, quando o aumento do volume de água em rios e cachoeiras pode se tornar extremamente perigoso.
Enquanto a família e amigos lidam com essa dolorosa perda, a tragédia serve como alerta para a importância de precauções ao explorar áreas naturais com risco de trombas d’água.