A cidade de Guarapuava, localizada na região central do estado do Paraná, foi tomada pela tristeza após a trágica morte de Raul de Lima Bisco, uma criança de apenas cinco anos, vítima de um atropelamento fatal na tarde desta sexta-feira (30).
O menino e sua mãe, de 45 anos, tentavam atravessar uma das avenidas movimentadas da cidade quando foram atingidos por dois veículos que seguiam no mesmo sentido da via. A mãe sobreviveu, mas ficou ferida.
Segundo informações da Polícia Militar, os veículos envolvidos são um Citroen C4 e uma Ford Ranger. Apesar dos esforços das autoridades, ainda não foi possível determinar com precisão qual dos carros colidiu com as vítimas primeiro.
As investigações apontam que após o impacto inicial, Raul e sua mãe foram arremessados em direção à Ranger, o que agravou ainda mais a gravidade do acidente. A equipe médica do Samu e os socorristas do Siate foram rapidamente acionados e prestaram os primeiros atendimentos no local.
Raul foi levado com urgência para uma unidade hospitalar mais próxima, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos. A morte precoce do menino causou grande comoção entre familiares, amigos e moradores da cidade, que se uniram em mensagens de solidariedade e homenagens nas redes sociais.
Um dado que agravou a indignação pública foi o fato de a condutora de um dos veículos estar com a Carteira Nacional de Habilitação vencida há 30 dias. Apesar disso, os testes de bafômetro realizados nos dois motoristas envolvidos no acidente apresentaram resultado negativo para consumo de álcool.
O sepultamento de Raul ocorreu neste fim de semana e foi marcado por uma cerimônia carregada de emoção e dor. A despedida reuniu familiares, amigos e vizinhos, que lamentaram profundamente a perda de uma criança que, segundo descrições nas redes sociais, era alegre, curiosa e muito amada.
O caso reacende o alerta sobre a segurança de pedestres, especialmente em áreas de alto fluxo de veículos, e levanta discussões sobre a fiscalização mais rigorosa de condutores irregulares, a sinalização viária e a necessidade de mais ações preventivas para evitar tragédias semelhantes.