Nesta última terça-feira, dia 20 de maio, uma unidade de saúde, da região de Goiânia, confirmou a causa da morte da gêmea siamesa, Kiraz, de apenas 1 ano e 6 meses de idade.
Seu falecimento ocorreu devido a uma morte encefálica. Ela era uma das gêmeas siamesas que chegaram do interior de São Paulo para passar por uma cirurgia de separação que levou dezenove horas para ser realizada.
Para a cirurgia foi necessário a mobilização de 16 cirurgiões, além de uma equipe multidisciplinar de cerca de cinquenta profissionais. Após o procedimento, ela permaneceu internada na UTI.
Mesmo com o empenho de médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, o bebê não respondeu aos estímulos neurológicos e teve sua morte encefálica oficialmente confirmada às 11h30 desta manhã.
Através de uma nota oficial, a direção do hospital expressou profundo pesar pelo falecimento: “O Hecad se solidariza com os pais e familiares neste momento difícil e segue prestando todo o acolhimento e suporte necessários”, declarou.
Os pais de Kiraz haviam comunicado o óbito em suas redes sociais ainda na segunda-feira, enquanto aguardavam a conclusão dos exames que confirmassem a cessação das funções cerebrais.
No mesmo comunicado, eles manifestaram gratidão às equipes médicas e pediram orações pela recuperação da Aruna, sua irmã siamesa, que segue na UTI.
Aruna, também com 1 ano e 6 meses de idade, está internada em estado grave, porém com evolução considerada dentro do esperado para o estágio atual do pós-operatório.
A criança ainda respira com ventilação mecânica e depende de medicamentos para manter a circulação sanguínea estável. A gêmea está apresentando sinais de recuperação pulmonar e renal.
As gêmeas nasceram unidas pelo osso ísquio, assim compartilhando três pernas e órgãos vitais, situação rara que é conhecida como siamesas esquiópagas triplas. O procedimento de separação é extremamente complexo.
