Crimes que abalam o mundo frequentemente desafiam a compreensão humana, deixando rastros de horror e perplexidade. Entre os mais chocantes estão aqueles em que as motivações parecem inexplicáveis, revelando a complexidade obscura da mente humana.
O caso de Chris Watts é um exemplo brutal dessa realidade. Condenado por assassinar sua esposa grávida e suas duas filhas pequenas, ele recentemente tentou justificar suas ações, culpando a esposa por ser “controladora” e “maníaca por controle”.
Em cartas reveladas recentemente, Chris, que cumpre pena de prisão perpétua nos Estados Unidos, descreveu sua esposa Shanann como uma pessoa obsessiva, o que o teria levado a buscar conforto nos braços de sua amante, Nichol Kessinger.
Em agosto de 2018, após estrangular Shanann em sua casa no Colorado, ele transportou seu corpo para o local de trabalho, onde também sufocou as filhas, Bella, de 4 anos, e Celeste, de 3, enquanto elas imploravam por misericórdia. As crianças foram escondidas em tambores de óleo, um ato de crueldade indescritível.
Em suas confissões, Chris tenta desviar a responsabilidade, culpando tanto a esposa quanto a amante. Ele descreve Nichol como “o fruto proibido” que o teria levado à tentação, referindo-se a ela como uma “Jezebel”, uma figura bíblica associada à imoralidade.
A tentativa de justificar tais atos bárbaros revela uma mente perturbada e incapaz de assumir suas próprias monstruosidades. O caso permanece um exemplo aterrorizante de como a combinação de desejos egoístas e falta de empatia pode levar a tragédias irreparáveis.