Em muitos lugares do mundo, existem “bancos de esperma”, que funcionam como uma espécie de catálogo para famílias que desejam ter filhos, mas que por algum motivo dependem de fertilização artificial.
Em geral, esse tipo de alternativa é bastante segura e não oferece problemas. Geralmente, existem cláusulas contratuais que impõem sigilo de identidade ao doador, assim como as famílias, evitando indesejados encontros.
Ainda assim, alguns casos chamam a atenção e acabam fazendo sucesso mundo afora. Esse é o caso do holandês Jonathan Jacob Meijer, de 41 anos. Ele é apontado como pai de cerca de 270 filhos.
O problema é que as leis vigentes na Holanda deveriam impedir que esse tipo de situação acontecesse. No país, cada doador pode inseminar, no máximo, 12 mulheres e tem o número máximo de “filhos” limitado a 25.
A medida visa reduzir a chance de problemas de convivência, como irmãos se relacionando sem saberem que são irmãos, por exemplo. Ainda assim, Jonathan teria conseguido driblar a lei.
O caso começou a ser investigado cerca de 6 anos atrás, quando algumas mães começaram a notar semelhanças entre seus filhos.
Com o tempo, o número de mães se acumulou e hoje 270 crianças foram identificadas como filhas de Jonathan.
Com a descoberta, dezenas de mulheres estão processando o holandês por doação ilegal de esperma. O homem teria mentido para as clínicas a fim de doar mais do que o permitido e admite que acredita ser pai de cerca de 500 crianças.
