As buscas por Gisele Ribeiro Batista, de 38 anos, que estava desaparecida desde o 6 deste mês, chegaram ao fim. A polícia confirmou a morte da vítima após a localização do corpo.
Segundo as investigações apontam, Gisele foi morta pelo então parceiro. O homem, que trabalhava como vigia, se aproveitou da ocupação para esconder o corpo, que foi enterrado próximo a uma escola municipal.
Raimundo Lopes confessou à polícia o crime e afirmou que matou a mulher porque Gisele queria que ele vendesse sua casa. O crime aconteceu em Santarém, no Pará. O homem era vigia da unidade escolar.
Uma irmã da vítima, que é policial militar e atua no mesmo batalhão que ficou responsável pelo caso, foi quem identificou o suspeito. A PM confirmou à polícia que a irmã, Gisele, mantinha um relacionamento com o suspeito.
No último dia 6, Gisele saiu de casa para se encontrar com Raimundo, já de noite, por volta das 21h. O vigilante foi preso em meio a uma atuação conjunta da PM e da Polícia Civil.
A delegada a frente do caso, Andreza Sousa, se manifestou e explicou que ainda não se tem confirmação do local onde ocorreu o homicídio. “As imagens das câmeras de segurança e o depoimento de testemunhas estão sendo analisados para entender a dinâmica do crime”, disse.
O homem foi preso e levado à Deam, onde confessou o crime. Segundo ele, o relacionamento já durava 7 anos e o crime teria sido motivado pela insistência de Gisele em pedir que o homem vendesse sua casa.
“Eu cometi um erro porque ela estava me chantageando demais, dizendo que ia tomar tudo que o que eu tinha”, disse à polícia. Após ser detido, ele permanece preso e aguarda a decisão da Justiça.