Um episódio alarmante abalou a rotina de milhares de passageiros em Seul, capital da Coreia do Sul, no fim de maio, ao expor mais uma vez a vulnerabilidade de ambientes públicos a ataques premeditados.
No dia 31, um homem de 67 anos iniciou um incêndio dentro de um vagão lotado da Linha 5 do metrô da cidade, gerando pânico e deixando seis pessoas feridas.
As autoridades divulgaram nesta semana as imagens de segurança que revelam o instante em que o suspeito despeja um líquido inflamável no chão do vagão antes de iniciar o fogo.
As cenas mostram o desespero dos passageiros, que tentam fugir às pressas. Alguns escorregam e caem na tentativa de escapar das chamas. Para assistir ao vídeo CLIQUE AQUI!
Felizmente, o vagão foi esvaziado antes que o incêndio se alastrasse por completo, embora a fumaça tenha rapidamente atingido o compartimento vizinho, igualmente lotado.
Lá, mais uma onda de correria se seguiu, com os passageiros saindo pelas portas. De acordo com o Ministério Público sul-coreano, o autor do ataque foi formalmente indiciado por tentativa de homicídio e incêndio criminoso.
As investigações indicam que ele teria agido motivado por distúrbios psicológicos relacionados a um processo de divórcio. Para executar o plano, ele comprou gasolina, eliminou seus bens e realizou reconhecimento prévio de grandes estações da capital, demonstrando planejamento minucioso.
O incidente reviveu memórias traumáticas de outro incêndio fatal ocorrido no sistema ferroviário sul-coreano em 2003, na cidade de Daegu, onde 192 pessoas perderam a vida. Após aquele desastre, uma série de reformas e reforços nas normas de segurança foram implementados no transporte público do país.
Casos como esse também têm ocorrido em outros países asiáticos. Um exemplo recente é o do homem na China que matou 35 pessoas atropeladas após um conflito conjugal, sendo executado poucos meses depois.
O atentado em Seul destaca a necessidade contínua de reforçar medidas preventivas em ambientes de grande circulação, não apenas por segurança técnica, mas também como resposta ao risco crescente de ações motivadas por distúrbios pessoais.