A morte da adolescente Agata Gonzaga Peixoto, 17 anos, já completou um ano e agora a Justiça decretou a prisão do pai da jovem. Gutemberg Peixoto Alves de Souza é apontado pela polícia como autor do crime.
Ágata foi morta e teve o corpo escondido no quinta da casa onde morava. A polícia acredita que Gutemberg não apenas tirou a vida da filha, como também enterrou o corpo no terreno, a fim de esconder o homicídio.
De acordo com informações da polícia civil, Gutemberg será indiciado por homicídio e ocultação de cadáver, ainda que não seja localizado. Atualmente, ele é considerado foragido da Justiça, após mandado de prisão.
As autoridades ainda aguardam resultado de exame de DNA para confirmar que o corpo encontrado no terreno realmente pertence a Ágata. No entanto, os investigadores acreditam que o homicídio já esteja solucionado.
Ágata não morava com o pai a vida toda e estava sob sua guarda por apenas três meses quando foi dada como desaparecida. Segundo investigações da polícia, antes de desaparecer, a menina confessou a pessoas próximas que tinha medo do pai.
A polícia ainda investiga se Gutemberg cometia crime sexual contra a menina. A polícia considera alguns indícios, mas esbarra na falta de provas contundentes de que existia o crime.
“Todavia, não conseguimos achar ninguém a quem ela teria relatado isso, além da ex-madrasta, que narrou esses eventuais abus*s. Até as amigas íntimas dela falaram que ela nunca falou nada sobre essa questão de abus*”, explica o delegado Carlos Eiras.
