O desaparecimento de três jovens que teve como cenário o município de Canoas, localizado na Região Metropolitana de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, completa duas semanas neste domingo de Páscoa, 20 de abril, sem que haja qualquer pista concreta sobre o paradeiro deles.
O caso, que vem gerando crescente preocupação, teve início após um churrasco entre amigos no dia 6 de abril. Durante o encontro, os jovens teriam recebido uma ligação e, desde então, não foram mais vistos.
As vítimas são Pedro Henrique Di Benedetto Rodrigues, Vítor Juan Santiago e Carolina Oliveira de Lima, com idades entre 18 e 24 anos, sem qualquer vínculo familiar entre si.
As investigações estão sendo conduzidas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas. Dois dias após o desaparecimento, um veículo utilizado por um dos jovens em suas atividades diárias foi encontrado abandonado, elevando ainda mais a apreensão em torno do caso.
Apesar dos esforços da Polícia Civil, as buscas não resultaram em descobertas significativas até o momento, e o prolongamento do tempo desde o desaparecimento aumenta as suspeitas de um desfecho trágico, segundo avaliação da delegada responsável.
A polícia revelou que Pedro Henrique e Vítor Juan possuem antecedentes criminais relacionados ao tráfico de drogas, enquanto Carolina não apresenta registros policiais. A conexão dos jovens com atividades ilícitas levanta hipóteses que vêm sendo consideradas nas investigações.
No meio da incerteza, familiares buscam manter a esperança. A mãe de Carolina, Katia Oliveira, vem utilizando as redes sociais para pedir ajuda na localização da filha e dos outros desaparecidos.
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Para ela, enquanto não houver confirmação oficial de mortes, a busca deve ser incessante. Ela agradece a todos que têm colaborado na divulgação das fotos e informações.
Casos como esse ressaltam a urgência de ações coordenadas e contínuas para localizar pessoas desaparecidas, além de reforçar a importância da prevenção e do apoio social às famílias afetadas por situações tão angustiantes.