A guarda municipal do Rio de Janeiro confirmou a detenção de uma mulher, após um caso bizarro ocorrido em um camarote do sambódromo. O caso aconteceu na última terça-feira (04/03).
Segundo informações da GCM, a mulher estava em um camarote do Setor 5 e foi contida depois de morder outras pessoas. As informações foram detalhadas em nota da Guarda Municipal.
“A mulher apresentava sinais de embriaguez e resistiu muito à abordagem, tentando inclusive morder os próprios guardas”, diz a nota. Ainda segundo a GCM, a abordagem à mulher foi realizada por agentes da Ronda Maria da Penha.
A guarda municipal afirma ainda que foi acionada pela própria segurança do camarote e que, ao chegar no local, se deparou com a mulher em estado aparente de embriaguez. No entanto, a mulher apresentou outra versão aos fatos.
Advogados da mulher alegam que a cliente não estava mordendo ninguém, alegam ainda que a mulher foi alvo de uma ação truculenta da guarda municipal e que sofreu ferimentos durante a ação dos agentes.
A mulher foi identificada como Danielle Buenaga e foi levada a 6ª DP (Cidade Nova). A Polícia Civil confirmou que Danielle foi liberada, mas autuada por desacato, resistência e lesão corporal.
Danielle passou por audiência de custódia no Juizado do Torcedor e Grandes Eventos, que determinou medidas cautelares. A mulher foi liberada, mas deve comparecer em juízo todo mês e não pode deixar a região da comarca.
Segundo as informações apuradas pelo G1, a Ronda Maria da Penha da GCM realizou 3 prisões até a noite da última terça-feira. Não foram informadas quantas pessoas foram feridas por Danielle.
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Em nota, a defesa de Danielle negou as acusações e defendeu que a mulher é “guerreira, mãe, filha” e “advogada com uma carreira invejável”. A nota afirma ainda que a confusão começou quando Danielle teve dificuldade de voltar para o camarote, depois de ter saído do espaço, após uma falha no sistema de bilhetagem.
“Já apuramos que o imbróglio ocorreu quando da tentativa de reentrada ao Camarote, onde o sistema de bilhetagem apresentou erro sistêmico, não sendo possível realizar o reconhecimento facial anteriormente cadastrado negando o acesso, mesmo estando com Camisa Oficial“, diz a nota, que nega que a mulher tenha agredido alguém.