Após a alta no número de casos de violência e bullying nas escolas, o governo do estado do Rio de Janeiro determinou a adoção de uma medida de segurança. As escolas agora terão um “app de pânico”.
Nesta semana, o país acompanhou o caso de São Paulo, onde uma professora foi morta a facadas por um aluno de 13 anos. Mas também houveram outros muitos casos, inclusive no estado do Rio de Janeiro.
Na mesma semana, um aluno de 15 anos foi apreendido, em uma escola da Gávea, no Rio de Janeiro, armado de uma faca. O garoto fazia ameaças contra um outro colega, mas foi contido.
O aplicativo foi uma ideia proposta pela Polícia Militar, que já tem um sistema parecido que serve à vítimas de violência doméstica. O “Rede Escola” deve seguir os moldes do “Rede Mulher”, que é um app de “pânico”.
A ideia é que o aplicativo permita a emissão imediata de um pedido de socorro, com as informações necessárias, a partir de poucos cliques. Com o aplicativo, fica dispensada a necessidade de ligar para o 190.
“Estamos criando esse comitê para garantir mais proteção às nossas crianças, jovens e profissionais que trabalham na rede (de ensino). Os pais precisam ter a tranquilidade de saber que seus filhos vão chegar em casa em segurança“, declarou o governador.
O prazo é que o aplicativo esteja pronto e distribuído às escolas dentro de dois meses.
