Infelizmente, casos onde pacientes denunciam descaso ou negligência médica não são tão raros quanto deveriam. De tempos em tempos, histórias assim chamam a atenção e ganham repercussão.
Lamentavelmente, uma jovem de 25 anos acredita ter sido vítima desse tipo de violência. A jovem, que estava grávida, alega ter perdido o bebê após passar por cinco unidades de saúde e não receber atendimento.
Joelma Ribeiro começou sua “peregrinação” no último dia 22, um sábado. Ela relata que, naquele dia, começou a sentir dores e logo procurou por atendimento no posto de saúde de Trindade, onde mora.
Após passar por avaliação, Joelma foi encaminhada ao Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos. Ela conta que chegou na unidade e permaneceu por cerca de 12 horas, sem receber atendimento.
Em razão da demora, conta que deixou o local e seguiu para o Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara. Na terceira unidade, passou por avaliação médica e o chamado “exame de toque”.
O exame apontou a falta de dilatação e Joelma voltou para casa. Já na madrugada de domingo, ela conta que voltou ao Hospital Estadual, onde alega que mais uma vez não foi atendida.
De lá, seguiu para a Maternidade Santa Clara, que fica no município onde mora o pai da criança. Na Maternidade, no entanto, foi constatado o óbito do bebê, mas não haviam médicos para fazer o procedimento.
Por isso, Joelma foi mais uma vez encaminhada a outra unidade, dessa vez o Hospital Estadual de São Luís de Montes Belos. No local, realizou o procedimento adequado após a morte do bebê.
O Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos alega que, ao contrário do que diz a paciente, ela recebeu atendimento e foi encaminhada a especialistas, mas decidiu deixar a unidade.
