Este caso ganhou uma enorme repercussão após se tornar destaque nos principais portais de notícias de todo o mundo e os detalhes apontam para um triste fim da vida de uma criança.
No dia 14 de setembro, em Perpignan, França, um menino de apenas 7 anos foi descoberto sem vida em uma banheira. O menor exibia sinais de agressão e estava marcado por vários hematomas. Ele foi encontrado desprovido de roupas e em estado parcialmente congelado.
O pai, o tio e a avó da criança foram presos. Um empregado de uma casa funerária foi quem comunicou o falecimento da criança para as autoridades locais, após ser consultado por um indivíduo de 28 anos por telefone.
O homem questionava sobre a viabilidade de repatriar o corpo de seu filho para a Argélia sem possuir um atestado de óbito, conforme relatado pelo jornal Le Parisien.
Isso ocorreu porque, de acordo com funcionário do estabelecimento que presta serviços fúnebres, o homem teria encaminhado um registro que afirmava o falecimento do filho à instituição.
Entretanto, o médico cuja assinatura estava presente na certidão afirmou não a ter autenticado, ou seja, a assinatura era falsa. Além disso, o homem teria comunicado aos funcionários que estava mantendo o corpo do filho em um congelador para conservá-lo.
As irmãs do garoto, de dois e três anos de idade, exibiam diversos ferimentos, incluindo dentes quebrados e contusões na cabeça. O tio das pequenas as levou em estado crítico para um centro de saúde, mas acabou sendo apreendido.
O pai das crianças foi encontrado e detido por acusação de homicídio e tentativa de homicídio. O indivíduo de 28 anos, que detinha a responsabilidade pelas crianças devido à incapacidade mental da mãe, já tinha histórico conhecido pelas autoridades de casos de violência doméstica, assim como seu irmão.
A mãe dos dois suspeitos também foi detida. Uma investigação foi iniciada para apurar os crimes de homicídio, tentativa de homicídio, abuso infantil, sequestro, ocultação de cadáver e falsificação de documentos.
