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Garoto de 12 anos perdeu a vida ao participar de desafio nas redes sociais

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O caso está sob investigação.

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Com o avanço das redes sociais e o constante surgimento de desafios virais, cresce também a preocupação com a segurança digital de crianças e adolescentes.

Um caso recente, ocorrido em Castleford, na Inglaterra, reacendeu o alerta global: um menino de 12 anos, identificado como Sebastian, perdeu a vida após tentar o chamado “desafio do apagão”, que circula nas plataformas digitais e consiste em provocar intencionalmente uma asfixia temporária.

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A prática, altamente arriscada, pode causar danos cerebrais e, como neste episódio, levar à morte. O caso veio à tona após a polícia local ser acionada para verificar o estado de uma criança em uma residência. Sebastian foi socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu.

As autoridades ainda investigam os detalhes do ocorrido, mas até o momento não há indícios de que o caso envolva suspeitas criminais. A informação foi confirmada por meio de um comunicado da polícia de West Yorkshire, divulgado por veículos locais.

A morte do garoto foi divulgada inicialmente em uma campanha de arrecadação no site GoFundMe, criada por uma parente próxima. A responsável pela campanha ressaltou que a influência digital foi determinante para o desfecho, reforçando que, apesar de todo o amor recebido em casa, o conteúdo consumido online teve um impacto fatal.

O perfil de Sebastian descrito na página revela um menino criativo, talentoso e sempre alegre, que amava música e desenho. Infelizmente, este não é um caso isolado. Em 2022, ao menos 20 mortes foram associadas ao mesmo desafio em um intervalo de apenas 18 meses, a maioria envolvendo crianças com idades iguais ou inferiores a 12 anos.

No início deste ano, quatro famílias britânicas iniciaram um processo contra a rede TikTok nos Estados Unidos, responsabilizando a plataforma pela disseminação do desafio. Segundo os advogados, o algoritmo teria promovido o conteúdo perigoso de forma deliberada.

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O TikTok, por sua vez, afirma que desde 2020 bloqueia buscas por termos e vídeos relacionados a práticas perigosas, além de direcionar usuários a materiais educativos. Apesar das medidas, os incidentes continuam a ocorrer, revelando a urgência de um controle mais eficaz e da participação ativa dos pais.

Conversas frequentes sobre o que as crianças consomem e compartilham na internet são fundamentais para prevenir situações semelhantes. O mundo virtual, muitas vezes subestimado, pode ter consequências tão sérias quanto o real. Este caso desolador serve de alerta para todos os pais, é preciso monitorar o uso da internet realizadas por crianças e adolescentes.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.