Um simples momento de distração mudou drasticamente a rotina de uma família em Perth, na Austrália. Durante uma tarefa doméstica aparentemente segura, uma menina de apenas quatro anos sofreu um grave acidente que a deixou cega de um olho.
Casos como este servem de alerta sobre os perigos invisíveis que produtos domésticos comuns podem representar para crianças pequenas, que são naturalmente atraídas por embalagens coloridas e cheiros agradáveis.
O incidente ocorreu enquanto a pequena Luca de Groot auxiliava sua mãe na lavagem de roupas. Em um descuido, a criança mordeu uma cápsula de detergente líquido, fazendo com que o produto químico espirrasse diretamente em seus olhos.
Apesar da reação imediata da mãe, que lavou o rosto da filha com água corrente, os danos foram severos. O contato com o detergente causou queimaduras químicas, exigindo a internação da menina por 16 dias e a realização de três cirurgias oculares.
Após o tratamento, a visão do olho esquerdo de Luca ainda apresenta comprometimentos, e a área afetada deve permanecer avermelhada por meses. Felizmente, a pequena está se recuperando em casa, a visão está voltando aos poucos, mas segundo sua mãe, deve ficar com sequelas permanentes.
Sua mãe, impactada pela gravidade do acidente, agora trabalha para alertar outras famílias sobre o perigo oculto desses produtos, defendendo mais conscientização e mudanças nas embalagens para torná-las menos atraentes para crianças.
No Brasil, situações de intoxicação também são comuns e contam com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que oferece um serviço de orientação por meio do número 0800-722-6001.
Este canal é gratuito e conecta o público aos Centros de Informação e Assistência Toxicológica, fundamentais para o atendimento rápido em casos semelhantes.
Este triste episódio ressalta a importância de manter produtos de limpeza fora do alcance de crianças e reforça a necessidade de campanhas educativas mais amplas para prevenir acidentes domésticos.
A segurança dentro de casa deve ser uma prioridade constante, especialmente em ambientes onde a curiosidade infantil pode transformar objetos cotidianos em sérios riscos à saúde.
