O estado de saúde da pequena Laura Beatriz, de 5 anos, que foi atropelada junto com sua mãe, Mara Núbia, em Vila Velha, se agravou significativamente, e a família enfrenta um momento de grande angústia. Segundo relatos dos familiares, Laura, que está internada em estado gravíssimo no Hospital Infantil de Vitória, está em “processo de despedida”.
A informação inicial, de que a menina teria falecido, foi posteriormente corrigida pela tia, Andrea Vieira, que esclareceu que Laura permanece viva, mas dependente de aparelhos e sem responder aos estímulos médicos.
Laura, que tem autismo grau 1, sofreu um traumatismo craniano grave no acidente ocorrido na quarta-feira (21). A menina foi arremessada a cerca de 5 metros junto com sua mãe após serem atingidas por um veículo enquanto atravessavam a faixa de pedestres de uma das ruas que cortam a cidade de Vila Velha, localizada na Região Metropolitana de Vitória, capital do estado do Espírito Santos.
O impacto do atropelamento foi devastador, deixando a criança em estado crítico e sua mãe com ferimentos graves. O motorista do carro, Wenderson Fagundes Melo de Oliveira, que estava dirigindo o veículo no momento do acidente, foi liberado após pagar fiança, mas enfrenta grande pressão pública e da família das vítimas por justiça.
Wenderson foi autuado por lesão corporal culposa, o que significa que ele não teve a intenção de causar a tragédia. Enquanto isso, a família de Laura permanece ao lado dela no hospital, esperando por um milagre. O pai da menina, Heidson Fantoni, expressou que a equipe médica está fazendo tudo ao seu alcance para salvar a vida da filha.
“O corpo dela não está reagindo e eles estão fazendo o possível e o impossível para tentar manter Laura viva, só que o corpo não está reagindo. Então, assim, qualquer hora pode ser que venha o óbito. A médica foi bem sincera comigo, mas o que depender deles aqui, eles estão fazendo. Ela falou que vai tentar até o último segundo”, desabafou o pai aos prantos.
A mãe, Mara Núbia, que havia recebido alta hospitalar na noite de quinta-feira (22), precisou ser readmitida no Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE) após sofrer um mal-estar ao receber notícias sobre o estado crítico de Laura.
O caso tem gerado comoção e revolta na comunidade, especialmente em relação ao fato de que o motorista responsável pelo atropelamento permanece em liberdade. A família e a sociedade aguardam por justiça e por uma resposta adequada às graves consequências deste trágico incidente.