O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reuniu na última segunda-feira (16/10) para tratar dos conflitos e aumento da tensão no Oriente Médio.
Um dos pontos altos da discussão foi a votação sobre a resolução proposta pela Rússia sobre o conflito entre Israel e Hamas. O texto condenava as ações terroristas e determinava a abertura de corredores humanitários, além de outros pontos.
Membros permanentes do Conselho, Estados Unidos e Reino Unido votaram contra a resolução, o que levou ao veto. São membros permanentes: EUA, Rússia, China, Reino Unido e França.
Também na última segunda-feira, uma resolução proposta pelo Brasil começou a ser apreciada. Dois membros permanentes, China e França, votaram em favor do texto brasileiro.
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Além de depender de aprovação unanime de todos os países membro permanente, o projeto precisa ser aprovado por 9 dos 15 países que participam da discussão. O projeto deve determinar a postura dos países em relação ao conflito.
Existem disputas políticas dentro do Conselho, o que torna difícil que se alcance um consenso. No entanto, a escalada de tensão na região tem levado líderes globais a se manifestar em favor da resolução do atrito.
O Vaticano se ofereceu como mediador ao conflito, assim como a Rússia. Outros países também já se colocaram a disposição, enquanto outros procuram ser mais cautelosos.
A guerra, que começou entre Israel contra o Hamas em Gaza, já da sinais de que pode se expandir. Israel já retaliou Síria, Líbano e Egito. Na Cisjordânia, assentamentos israelenses, considerados ilegais sob a lei internacional, contribuem para o aumento das tensões.