Produtos de higiene infantil são itens nos quais os pais depositam total confiança, justamente por serem destinados aos cuidados mais sensíveis. Quando essa confiança é rompida, o medo e o desespero tomam conta.
O momento de cuidado e zelo de uma mãe se transformou em um verdadeiro pesadelo. Mariana Sobral, mãe de um bebê de apenas um mês, viveu um episódio de horror ao se deparar com algo absolutamente impensável: um animal morto dentro da fralda de seu filho recém-nascido.
O caso aconteceu no Rio de Janeiro, e começou durante uma troca de fralda rotineira feita na madrugada do dia 20 do mês passado. Com uma luz suave para não despertar totalmente o bebê, Mariana trocou o pequeno e voltou a dormir.
Horas depois, ao trocar a fralda novamente, notou uma mancha escura e acreditou, à primeira vista, tratar-se de algodão. Mas ao observar melhor, veio o choque: um camundongo morto estava entre as camadas do produto, supostamente estéril e lacrado de fábrica.
Segundo Mariana, o pacote não havia sido violado, o que aponta para uma grave falha na linha de produção. O desespero foi imediato: ela limpou o bebê com álcool 70 e acionou o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa responsável.
Em vez de receber empatia, foi questionada sobre a veracidade do ocorrido e solicitada a enviar fotos. A mãe registrou boletim de ocorrência na Delegacia do Consumidor, e a fralda contaminada foi apreendida para perícia.
A Vigilância Sanitária ainda não confirmou se irá fiscalizar a fábrica. Enquanto aguarda qualquer sinal de reação no bebê, Mariana vive dias de tensão e revolta. Veja vídeo da reportagem com imagens da fralda: VEJA O VÍDEO
A confiança em um item essencial para o cuidado infantil foi profundamente abalada, e o caso levanta questões graves sobre controle de qualidade e responsabilidade das empresas com o consumidor mais vulnerável: os bebês.