As autoridades parisienses confirmaram que o corpo encontrado no último sábado (04/01), no rio Sena, era o corpo do brasileiro Flávio de Castro. O brasileiro estava na França desde o dia 1º de novembro.
Flávio era fotógrafo e havia viajado ao país para acompanhar o casamento de uma amiga, evento no qual trabalharia. Segundo informações de amigos de Flávio, ele foi visto pela última vez com vida no dia 25 de novembro.
No dia 26, Flávio caiu no Rio Sena pela primeira vez. Em conversas com amigos, o fotógrafo relatou que havia bebido demais e feito uma besteira. “Os bombeiros disseram que tive sorte de estar vivo. Não consegui sair da água. Fiquei muito tempo lá. Bebi demais e fiz uma besteira enorme”, disse.
Logo depois de ser resgatado, Flávio foi levado ao hospital. Após ter alta, ele entregou o apartamento em que estava e conseguiu um novo endereço. O brasileiro também começou a reorganizar a volta para o Brasil, que deveria ter acontecido no dia 26.
No entanto, a partir desta data, mais ninguém conseguiu contato com o fotógrafo e Flávio também não foi mais visto. A investigação sobre o caso deve ser retomada no Brasil, mas as autoridades francesas não assumem, nem descartam, a suspeita de crime.
Quem era Flávio
Em contato com a RFI, uma prima do fotógrafo falou sobre a personalidade de Flávio. Larissa Castro descreveu o primo como um rapaz responsável e que sempre manteve contato com a família. No Brasil, Flávio morava em Belo Horizonte.
“Sempre foi uma pessoa carismática, sempre gostou muito de conversar, de leitura de livros, de música. É um menino muito culto, muito inteligente, muito esperto, sagaz. Então jamais ele faria algo irresponsável com ele mesmo ou com a família“, disse Larissa.
