A dor de uma morte repentina deixa marcas que o tempo dificilmente apaga. Para a família de Juliana Porfirio, de 26 anos, o dia 15 de novembro será lembrado como o início de um luto profundo e inesperado.
A jovem fisioterapeuta, mãe de duas crianças, perdeu a vida após o carro que dirigia colidir de frente com um caminhão na BR-424, em Marechal Deodoro, Alagoas. O acidente ocorreu na noite de sexta, próximo ao polo industrial da cidade.
Juliana retornava para casa na praia do Francês com seus dois filhos, de 5 anos e 1 ano e meio, que sobreviveram sem ferimentos graves graças ao uso correto das cadeirinhas de segurança.
Segundo relatos, o veículo de Juliana teria invadido a contramão e colidido diretamente com o caminhão. Gravemente ferida, ela foi resgatada pelos serviços de emergência, intubada e encaminhada ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos.
A família e os amigos descreveram Juliana como uma pessoa exemplar. Seu tio, Jonatas Porfirio, destacou sua dedicação à família e ao trabalho, além de ressaltar a paixão pela profissão, que ela exercia em um hospital particular de Maceió.
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Juliana era a caçula da família e uma mãe amorosa, características que tornaram sua perda ainda mais dolorosa.
“Era uma filha fora de série e nunca deu trabalho aos pais. Tinha um perfil de boa mãe, uma preocupação com os filhos, com o bem-estar, o dia a dia. A Juliana era tudo isso. Deixa infelizmente duas crianças, sua família, um vazio muito grande, uma perda irreparável. Uma saudade que será eterna”, lamentou o tio.
O acidente reforça a importância de alertar para a prudência nas rodovias e medidas que possam evitar tragédias semelhantes, como essa que interrompeu os sonhos de uma jovem cheia de vida e planos.