Casos de morte precoce, especialmente entre jovens, causam uma onda de comoção profunda. São histórias de sonhos interrompidos, laços desfeitos e vidas que deixam saudades. A recente partida de Vanessa Caroline de Melo Silva, fisioterapeuta de 30 anos e grávida de sete semanas, é um exemplo disso.
Sua morte repentina enquanto fazia exercícios em uma academia em Lagoa da Prata, no interior de Minas Gerais, mobilizou amigos, familiares e a comunidade local. Vanessa sofreu um mal súbito durante a prática de atividades físicas na última terça, dia 21 de janeiro.
Imediatamente socorrida pelos instrutores, ela foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, em seguida, transferida para o Hospital São Carlos. Apesar de todo o esforço médico, não resistiu.
Ela deixa um legado de alegria e bondade, além de uma trajetória marcada pelo cuidado com as pessoas como profissional de fisioterapia no Centro de Fisioterapia Otaviano de Castro, onde atuava como servidora pública concursada.
Grávida do primeiro filho, Vanessa vivia um momento de grande realização. Ela e o marido haviam recentemente adquirido a casa própria, celebrando uma nova fase de conquistas. Conhecida por sua paixão por viagens e atividades físicas, Vanessa cultivava um estilo de vida ativo e mantinha acompanhamento médico devido ao uso de medicamentos para o coração, o que, segundo relatos, não contraindicava os exercícios.
O incidente também gerou reações solidárias por parte da academia, que permaneceu fechada no dia seguinte ao ocorrido, e dos instrutores, que compareceram ao velório. A Prefeitura de Lagoa da Prata emitiu uma nota de pesar em homenagem à jovem profissional. Vanessa foi sepultada no Cemitério Municipal da Saudade, deixando uma cidade inteira de luto.
Sua morte levanta reflexões sobre a necessidade de atenção redobrada à saúde durante a gravidez, mesmo em situações consideradas rotineiras. É um adeus precoce e doloroso, mas marcado por lembranças de uma vida repleta de amor e dedicação.
