Cid Moreira, que faleceu recentemente aos 97 anos de idade, já havia expressado anteriormente arrependimento em relação à adoção de seu filho Roger e chegou a tentar desfazer o processo, conforme revelado pelo seu testamento público.
Cid Moreira retirou os direitos à herança tanto de Roger quanto de seu outro filho, Rodrigo, de acordo com informações publicadas por canais de comunicação. Ele não tinha um bom relacionamento com nenhum dos dois e acusações foram trocadas na Justiça.
Há cerca de 10 anos, em um e-mail enviado a Roger, Moreira escreveu que “vivia em paz” após deserdá-lo. “Você continua sendo meu filho adotivo porque não consegui reverter a adoção. Fiz um documento e deserdei você. Escrevi de próprio punho e assinei”, foi dito.
A decisão foi motivada por declarações de Roger à imprensa na época, o que levou Cid a considerar a adoção um erro. “Foi um engano te adotar”, teria dito o apresentador. Roger foi adotado pelo apresentador e sua terceira esposa, Ulhiana Naumtchyk, quando tinha 20 anos. No entanto, nenhum dos filhos compareceu ao velório do pai.
Após a morte de Cid, Rodrigo e Roger solicitaram a abertura do inventário e pediram acesso total ao testamento, declarando-se “pobres na expressão da palavra”. O advogado dos filhos estima o patrimônio de Cid Moreira em cerca de R$ 60 milhões.
A disputa judicial entre os filhos e Cid Moreira já havia começado em 2021, quando eles alegaram que a última esposa de Cid, Fátima Sampaio Moreira, estaria utilizando o patrimônio de maneira indevida e até mesmo mantendo Cid em cárcere privado.
Contudo, essas acusações foram arquivadas, e Cid confirmou na época, que provou sua sanidade mental, rebatendo as alegações dos filhos como causada por seus interesses financeiros.