Nesta sexta-feira (01/03), o primeiro caso de febre oropouche foi registrado no Rio de Janeiro. O caso chama a atenção no sudeste do país, mas a doença já é conhecida no Amazonas, onde já foram registrados 1.674 casos.
A doença, que causa sintomas semelhantes ao da dengue, é transmitida por um mosquito. O surto da doença é um grande motivo de preocupação, especialmente porque o Brasil ja encara uma epidemia de dengue, com mais de um milhão de casos confirmados.
Com as noticias sobre a doença circulando, fica a dúvida: afinal de contas, o que é a febre oropouche?
Em primeiro lugar, é importante saber que a doença não é uma novidade. Pelo menos desde a década de 70 existem registros de casos. A “ebre oropouche” é uma doença viral endêmica, transmitida pelo mosquito Culicoides paraenses.
Conhecido popularmente como maruim, o mosquito é natural da região norte e é presente nos estados do Amazonas, Rondônia e Acre. No entanto, infectologistas explicam que as mudanças climáticas podem fazer o inseto migrar de região e, por isso, ninguém esta “a salvo”.
Fadiga, mal-estar, dores musculares, febre e desconforto intestinal costumam ser os sintomas mais comuns. A doença não costuma ser fatal, mas pode levar a morte em casos mais graves. Uma complicação possível da doença, já registrada, é a meningite – que não acontece em todos os casos.
A doença não tem tratamento específico. O tratamento é baseado no combate aos sintomas e, em geral, os pacientes apresentam melhora dentro de duas semanas em média. As maneiras de combate são semelhantes ao combate contra a dengue.
