No coração do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, uma tragédia abalou toda uma comunidade. Márcia Vie-Tcha Teie, uma técnica de enfermagem de 34 anos da Aldeia Bugio, faleceu em situações misteriosas após uma cirurgia de vesícula realizada há quatro meses.
O que deveria ser um procedimento rotineiro se transformou em um drama de erros médicos e luta pela justiça. O esposo de Márcia, Acir Priprá, alegou que durante a cirurgia foi deixado um objeto estranho dentro dela, desencadeando uma série de complicações.
Após o procedimento, Márcia começou a reclamar de dores abdominais, mas os profissionais de saúde atribuíram seus sintomas ao processo de recuperação normal. No entanto, as dores persistiram, e Acir decidiu procurar ajuda em outro pronto-socorro em José Boiteux.
Foi lá que a verdade veio à tona: um exame revelou a presença de um “corpo estranho” causando obstrução gástrica, fazendo com que Márcia fosse internada imediatamente. No entanto, o sofrimento não cessou.
Márcia travou uma batalha árdua contra complicações, incluindo uma infecção generalizada que levou à UTI. Infelizmente, 26 dias depois, ela sucumbiu. A família agora busca respostas e justiça. Um advogado foi contratado para obter os registros médicos e tomar medidas legais contra o suposto erro médico.
Enquanto isso, o Hospital Doutor Waldomiro Colautti, onde a cirurgia foi realizada, emitiu uma nota lamentando a morte de Márcia, mas se decidiu a comentar casos individuais, citando o sigilo médico e as leis de proteção de dados. Exame mostrou corpo estranho na vítima.
À medida que a comunidade lamenta a perda de Márcia, o mistério em torno de sua morte só cresce, alimentando a necessidade de respostas e responsabilidade.