Nesta semana, a polícia de São Paulo realizou a prisão de uma mulher acusada de injúria racial contra um agente da Polícia Federal. Toda a cena aconteceu em frente a casa do presidente Lula, que estava no local em repouso, após receber alta hospitalar.
Maria Cristina de Lurdes Rocha, 77 anos, inicialmente foi até o lugar para depositar uma coroa de flores na frente da casa. O item é geralmente usado em velórios e a segurança presidencial atuou. Além de retirar a Coroa do local, os agentes solicitaram que Maria aguardasse a chegada da polícia para prestar esclarecimentos.
Neste momento, a mulher se dirigiu até seu carro e gritou aos agentes que não fugiria, mas chamou um dos policiais de “macaco”. Diante da injúria racial, a mulher recebeu voz de prisão em flagrante e foi conduzida até a delegacia. A mulher também teve seu carro apreendido, onde policiais encontraram cartazes com ataques contra Alexandre de Moraes.
Nesta sexta-feira (20/12), a família da idosa foi procurada e falou com a coluna GENTE, da Veja. Em nota, a família afirmou que não deseja ser associada as atitudes de Maria Cristina, afirmou não ser de extrema direita e lamentou as ações da mulher.
“A gente se distancia desse tipo de comportamento e não dividimos essa mentalidade, esperamos que a lei prevaleça nesse caso. Estamos completamente desestruturados, a gente tem tanta vergonha… Não quero que as pessoas pensem que ela vem de uma família de pessoas de extrema direita”, disse um membro da família.
Depois da polêmica, foram encontradas novas imagens de Maria Cristina em atos antidemocráticos. Em 2020, por exemplo, ela foi com um taco de baseball até o local onde membros de torcidas organizadas protestavam em favor da democracia. Filha de militar, ela recebe pensão de R$14,5 mil desde 2009.
