O estado do Rio Grande do Norte acompanha o aumento do número de crimes violentos, enquanto as autoridades investigam o que está por trás da escalada do crime.
Segundo as informações divulgadas à mídia até o momento, as autoridades acreditam que as ações criminosas sejam coordenadas e executadas por facções criminosas.
No entanto, um detalhe foi trazido à tona na última quinta-feira (16). Segundo autoridades ligadas ao Governo do RN e ao Ministério da Justiça, fações criminosas rivais entraram em uma espécie de trégua para unir forças contra o estado.
Para autoridades do Governo Federal, o estopim para os ataques foi a transferência de chefes da facção “Sindicato do Crime” para cadeias fora do estado. A transferência aconteceu em janeiro.
Um sinal de trégua entre as facções é, por exemplo, a ação do Primeiro Comando da Capital (PCC). Além da onda de violência assinada pelo “Sindicato”, o PCC também promove ações contra o estado em que se encontram as penitenciárias do estado.
O PCC nasceu em São Paulo, mas já está presente em todo o país. O grupo, segundo inteligência do governo federal, usa rotas que passam pelo RN para trazer cocaína ao Brasil.
Segundo monitoramento, o Sindicato surgiu em 2012 e vinha mantendo uma relação pacífica com o PCC até 2016. A relação mudou quando, em 2017, entraram em confronto pelo Presídio Estadual de Alcaçuz.
Agora, ao que tudo indica, ambas as facções entraram em trégua para avançar contra o estado.